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História da civilização
A história, seu conceito, objecto e método
a) História, seu conceito
Estuda: acções colectivas do
género humano; fenómenos da vida social.
Conceito de Oncken (referir a
arquitectura da obra) e a Evolução da Humanidade de Berr.
Na antiguidade a história foi
nascendo do mito; história das dinastias divinas.
No tempo das repúblicas urbanas
Heródoto – história narrativa
Platão – classifica os sistemas
políticos; aborda o problema da origem do Estado
Aristóteles – estudo das instituições
e seus antecedentes históricos
Tucidides – critica dos mitos e
origem da Grécia; analise da guerra do Peleponeso
Políbio – ascende à concepção da
história universal explicativa
A partir de Tito Lívio: a
história ao serviço do grupo dominante; a Eneida.
O cristianismo e a ideia de
Providência ( A Cidade de Deus de Santo Agostinho)
I
- A história nos conventos, nos
séculos IX a XI.
- As crónicas das cidades
italianas
- Os cronistas da costa
(Froissart) e os cronistas do povo (F. Lopes)
- A história burguesa culmina no
XVI com Maquiavel.
- O Renascimento e o humanismo
descobrem as civilizações clássicas.
- Mas o triunfo das monarquias
absolutas cria os Azurara, os João de Barros
No século XVII a Monarquia
lusitana começará a narrativa pelo genesis; Bossuet história providencialista.
- Obscuramente vai-se continuando
o humanismo anterior. Trabalho notável no século XVIII (Montesquieu, Voltaire –
Essai philosophe sur les moeurs; Condorcet – quadro histórico dos progressos do
espírito humano.
- No XIX a História invade a
Universidade
b) Objecto – Actualmente.
Conclusões ( Dinamismo social, diversidade da cultura)
c) Ideia sobre o método: o
documento, suas espécies, ciências auxiliares, crítica histórica.
d) Complexidade causal
e) Conceito de cultura e
civilização.
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I – Problema da divisão da
história
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O método, em História
O documento, com ele
se faz a história. Procurar os documentos é a primeira operação a fazer (é a
heurística). Este trabalho, outrora mais difícil do que hoje em que há arquivos
organizados.
Outrora: o investigador só dispunha de alguns documentos.
Hoje: publicam-se colecções de documentos e isto desde o
século XIX. Citar os Portugalie etc. no fim do século XVIII colecções notáveis
de doc. , em França, publicas.
As ciências auxiliares:
É preciso saber utilizar o documento. Quais são pois as
técnicas ou as ciências auxiliares?
1º - A paleografia e a epigrafia
2º - A filologia
3º - Verificação da autenticidade. É objecto da Diplomática.
4º Arqueologia: numismática e heráldica.
A crítica histórica
Série de raciocínios que conduzem, a partir do documento, ao
estabelecimento de factos:
a)
O doc. é de ordem material ou psicológica. No
segundo caso há a contar com o
testemunho que deixou o traço psicológico. O documento escrito não vale por si
mesmo, como o documento material.
b)
Em face do documento, há que ver se não está
deteriorado. É preciso ver como foi produzido para o restituir ao aspecto
primitivo. Este primeiro grupo de operações, incide sobre a escrita, a língua,
as fontes, é a crítica externa ou de erudição.
c)
Depois vem a crítica interna, trabalha por se
representar os estados psicológicos que o autor do documento atravessou. Há que
perguntar: quis dizer o testemunho, se acreditou no que disse, etc.
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